#Textão #PorqueAchoNecessário #EVaiTerTextãoSim
Creio que algumas pessoas não entenderam, mas eu fiz o
vídeo não apenas me referindo à Ana Paula Valadão, mas sim, o que percebo que
já vem acontecendo há algum tempo. O que aconteceu foi apenas um empurrão para que
eu fizesse um vídeo (primeiro e último) falando sobre que no geral, está me
incomodando bastante no comportamento das pessoas.
Eu Jully, sou católica, heterossexual e venho de uma
família tradicional e conservadora. Meus pais sempre me ensinaram que devemos
respeitar ao próximo sem descriminação. A minha melhor amiga é evangélica, já
tive amigos de outras religiões, outros sem nenhuma, tenho diversos amigos gays
(e que por sinal são incríveis, não são diferentes de ninguém e merecem sim
respeito), amigos que gostam de pagode, funk, sertanejo, axé (estilos musicais
que eu não gosto, mas gosto cada um tem o seu e isso é uma coisa indiscutível),
tenho amigos brancos, negros, amarelos, azuis (pra mim, são todos iguais),
amigos de direita, esquerda e por ai vai. Eu nunca escolhi as minhas amizades
por estereótipos e sim pelo caráter. E o que eu estou vendo, são as pessoas se
desunindo cada vez mais, justamente por causa desses estereótipos. Muitas vezes,
agindo como se a vida fosse um grande campeonato de futebol.
Eu sempre vou defender os homossexuais com unhas e dentes,
sabem por que? Como eu disse ninguém escolheu vir assim. É muito tranquilo
nascer heterossexual, poder constituir uma família tradicional sem sofrer
nenhum tipo de preconceito e apontar o dedo na cara das pessoas dizendo que não
é certo, é uma aberração e que é contra as leis de Deus. Apenas quem é, ou tem
um filho, irmão, alguém bem próximo ou tem a maturidade para compreender essa
situação, sabe que como eles sofrem. Sofrem por serem assim, pelo preconceito, por
medo do preconceito e não aceitação das outras pessoas, muitas vezes por esse
medo alguns escondem isso por quase a vida inteira, as vezes por toda a vida,
pois constituem uma família apenas para serem aceitos na sociedade, vivendo
infelizes e fazendo o companheiro infeliz por ser um “casamento de mentira”.
Eles sofrem agressões não apenas verbais como também físicas, sofrem muitas
vezes por serem rejeitados pelos próprios pais, alguns conseguem levar isso
muito bem, mas outros não. Talvez “apenas” por isso, merecem respeito, serem o
que são e vestirem o que quiserem.
Acho que as vezes as pessoas devem se colocar no lugar
das outras, pois apenas assim, podemos compreender quem é diferente delas. Outras
compreenderão apenas quando aquilo se tornar presente na vida delas, já outras
morrerão sem compreender.
A vida não vem com um manual de instruções, cada um tem a
sua. Não somos peças de xadrez, somos pessoas, pessoas que possuem sentimentos.
Mas se cada um fizer o mínimo que é o amor e respeito, já estaremos fazendo
muito. E quem sou eu para o que dizer o que é certo ou errado, como devemos ou
não pensar e agir, porque cada um faz o que quiser de suas vidas, não há
ninguém melhor que ninguém, somos meros mortais. Se tem um alguém que pode nos julgar,
esse alguém é Deus. E por último: ” que vos ameis uns aos outros, assim como eu vos amei.”
(João 15:12 RA)
Amém!
Amém!